quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Predestinados...


Predestinados, como em um livro ou em uma história; a nossa história;
Que fora escrita de forma demasiada antiquada, mas de uma verdade inigualável, a qual jamais deixará minha memória;
E assim me conforto com os desafios e com suas decisões provisórias; afinal...
O que é pra ser nosso, um dia será... e você verá o quão irrevogável é esta magia que nos envolvera como em um só ser.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Confusão...


Envolvo-me nessas suas memórias que jamais esquecerei;

Preciso aprender a lidar com tal vazio;

Preciso aprender a aceitar, a vida, que não volta atrás;

Nunca senti-me tão independente, mas ao mesmo tempo tão ligado às coisas ao meu redor;

Nunca almejei tanto um olhar sincero, palavras sinceras; nunca almejara tanto, um abraço singelo.

Nas coisas mais simples me vejo perdido e confuso; quem, ou o que será bom para mim?

Minhas feridas condenam-me à dúvida;

E nelas visualizo a mais irrevogável lição de vida;

Pois ultimamente, olhar algum, toque algum, palavra alguma, pode ser sentida;

No entanto sempre uma nova dúvida paira aos meus olhos; uma nova incerteza é plantada pelo realismo; uma nova ilusão, finalmente fora obtida.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Desabafo...


Como suportar?

Como carregar tamanha dor, que nem ao menos fora merecida?

Como lidar com a frieza do ser humano, que se diz racional?

Para mim, não é racional matar, não é racional enganar, não é racional destruir;

No mundo atual, tornou-se tão simples descartar as pessoas, destruí-las;

A indiferença tomou conta de um universo, o qual eu temo, ao qual, infelizmente, pertenço;

Almejo fugir deste lugar, não consigo suportar tamanha escuridão;
Por mais que eu tente achar a luz, ela não reflete aos olhos dos outros como aos meus;

Minha luz única, envolta à escuridão de uma era desconhecida;

Muitos sentimentos, todos guardados com muito amor, em meu límpido coração; no entanto a tristeza flui em minhas entranhas; uma tristeza gerada por seres como eu, que sentem, que vivem, que amam;

E protegido em minha ingenuidade, não me igualo ao mundo, mantenho-me único em meus pensamentos e ideais;

Vivo uma vida de sofrimento e decepções, que provam que nada é por acaso;

E nestas singelas palavras resumo minha miserável vida, minha alma... cruelmente dilacerada; como em um diário, como em um relato... ou como em um mero desabafo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Simplicidade...


E se tudo tivesse sido diferente?

E se eu não tivesse amado?

E se não fôssemos perfeitos, um para o outro?

O que seria de nós?

Tantas perguntas, um só destino;

Pois nada pode mudar o nosso fim, independente dos acontecimentos;

Toda uma eternidade de pensamentos, uma imensidão de sentimentos;

Nunca me sentira tão vivo como quando estive contigo, como quando minha alma encontrava-se, enfim, completa...

Porque nós, nos completamos, nos amamos e nos decepcionamos;
Os opostos que se atraem, numa sublime e linda relação;

Nós somos dois, mas formamos um; um ser, uma alma, além da perfeição;

Afinal... quando é verdadeiro, não pode-se fugir;

E nestas simples palavras tento resumir, todo este sentimento, todo esse tempo, toda nossa vida juntos, nosso destino;

Pois um dia, nossos corações irão, pela eternidade, mágica e simplesmente nos unir.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ao vento...


Palavras ao vento, palavras vazias; simplesmente palavras, foram tudo o que me restou.

Um amor imperfeito, ou até mais que perfeito, que não posso mais carregar.

Amor que tornou-se sofrimento, um amor que se dissolveu em lágrimas, porém que nada pôde apagar.

Este amor que não fora o suficiente para você, este amor que entreguei a você todos os dias de minha vida, esquecido ao seu olhar.

Eu cri em você, eu cri em nós, um nós que nunca existira, ou fora um sonho de ingenuidade.

Por fim meu amor esvaiu-se, até que em meu gélido coração, adormecera.

Coração meu, vede mais uma vez, este amor que fora esquecido; pois um ano se passou, um ano que não vira mais sua metade, que não vira mais sua alma, sua razão.

Promessas não cumpridas e presenças esquecidas.

Infelizmente acabou, a curta e medíocre vida, deste amor de imensidão.

Fora um sonho, um delirar à brisa de outono, fora como um olhar ao vento, fora tudo... tragicamente em vão.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

À nossa maneira...


Eu te amara; eu te amo, porém não o amo no presente, mas sim em um pretérito mais que perfeito; nosso amor é divino, é único e surreal.

Um sentimento sublime, que fora deixado para trás.

Ao olhar o cair da noite, ao olhar a chuva, ao olhar-me no espelho vejo o brilho de seus olhos.

Assim te amara, pois neste espontâneo amor, nada previ; um amor profundo, tão profundo que influi em meus sonhos, tão profundo que no silêncio da noite o sinto vivo em mim.

Assim te amara pois simplesmente aconteceu, não sei se da melhor maneira, mas sempre à nossa maneira, e fora único, fora épico.

Lembro de quando sonhava apoiado em seu ombro, um sonho que estava ali, ao meu lado; um sonho ironicamente real.

E assim o senti real em minha vida até o último instante.

Pois desta forma tinha de ser; este amor, o nosso amor, em nossos corações e à nossa maneira.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Imortal...


Sempre temi a morte, a frieza e a dor; sempre temi ter sentido tudo em vão;

Sempre temi o sofrimento, o ódio, a desgraça e a impotência;

Sempre senti que logo chegaria... minha absoluta falência;

Chegou a minha hora; sem flashes de memória, sem sonhos, apenas a realidade;

Na presença da dor, da angústia e desta inexorável escuridão;

Caído nesta imersão percebo que muitas coisas são para sempre e jamais morrerão;
Pois nem a morte pôde congelar meu ingênuo e puro coração;

Afinal ainda encontro-me aqui, estático e deslumbrado;
Mergulhado nesta paixão e neste amor, nesta imortal imensidão.

domingo, 26 de setembro de 2010

Fases...


Assim como a lua, vivo minhas fases;

Aquelas nas quais há progresso, aquelas nas quais há regresso;

Busco nelas, com toda minha garra, meu tão sonhado sucesso;

Almejo delas, minha evolução e meu crescimento; almejo nelas adquirir o mais sábio discernimento;

Nelas vejo-me caindo, nelas vejo-me persistindo; no fracasso de uma vida toda, ou no sucesso das simples ações;
Creio em minha perseverança e no amor; creio em minhas inexoráveis motivações.

Se abalasse-me facilmente, em mim nada restaria;
Experiência alguma viveria, eu nada cresceria; resumiria minha vida em meras demonstrações;

Encontro-me hoje inerte, farto de emoções e sensações;

Encontro-me hoje, com muitos corações, ou o que deveriam ser a base de tudo, de todos os meus amores, de todas as minhas paixões.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Negação...




Um amor fruto da minha imaginação, ou que fluíra à primeira batida de meu coração.

Um amor puro, um amor vivo; um amor belo como uma canção.

Um amor que fez nascer a minha ilusão e também dilacerou-me em sua decepção.

Um amor que feliz ou infelizmente, trouxe vida ao meu coração.

Perdê-lo foi meu fim, meu erro, um erro sem conserto; perdê-lo foi simplesmente, meu agonizante recomeço.

Perdê-lo trouxera-me muito mais que dor ou sofrimento; trouxera minha sufocante destruição.

Perdê-lo congelou meu coração, tornou tudo ao meu redor uma completa encenação;

No entanto, você ainda vive aqui; sua imagem gravada em meu coração, seu sorriso e suas lembranças; tudo ainda faz parte de mim, você faz parte de mim.

Dizer o contrário seria mentira, seria uma insana enganação.

Você mantém meu coração vivo e és responsável por cativar-me, és responsável por cada ínfima sensação.

Imaginar-me independente de você seria uma inútil e absoluta negação.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cólera...




Vivo em um mundo incolor, sem vida e sem anseios; o qual meus valores, não mais puderam reviver.

A felicidade, infelizmente, não há mais de prevalecer, pois tornou-se tão fácil e tão simples ao ser humano, na fraqueza adormecer.

De inexoráveis martírios, vem sendo meu sofrer.

Solitário, mudo e estático, este é o meu ser; sem cor alguma, sem luz a minha volta... aos olhos resplandecer.

Da minha existência nada eu pude prever; sintetizei-me puramente a evoluir e crescer, tentando inutilmente à tristeza nunca perceber.

Aquilo que há em minha essência, jamais consegui descrever; mas tacitamente aprendi, aos poucos conhecer.

A verdade e a pureza, o mundo fez-me esquecer; por não merecê-la, por ensinar-me friamente... o que é sobreviver.

Oro a cada segundo para que a perseverança em mim restante volte a florescer; e honrosa e solitária, possa vivo me manter.

Pois neste estado de cólera, temo, pavorosa e sufocadamente... para sempre permanecer.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Um pouco de ti...


Nos infinitos caminhos que por minha vida segui;

Em todos os erros e obstáculos, em todas as vezes que caí;

Em meu profundo e puro coração, em tudo que ingenuamente cri;

Na inocência da alma, que sempre sorri;

Naquilo que quis um dia esquecer, naquilo que um dia eu já temi;

Em cada limite, espaço ou vestígio temporal, em tudo que realmente já vivi;

No amor que vagarosamente esqueci;

Nas lágrimas que derramei por tudo aquilo que senti;

Na síntese da minha existência tem...

Um pouco de ti.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Confissões da Inocência...


Quando eu era pequeno, nada conhecia; fazia de tudo, uma total fantasia.

Com o passar do tempo, adquiri maior consciência; juntamente com a carência de conhecimento, de amor e de uma certa independência.

Com o passar do tempo aprendi, o que é amar, o que é sofrer, o que é bom ou ruim; o que fazer, com a minha inteligência.

Com o passar do tempo descobri o que é desprezo, o que é tristeza, humilhação e frieza; com o tempo aprendi o que é egoísmo, o que é preconceito e prepotência; com o tempo aprendi o que é impotência.

Com o tempo aprendi a amar menos, a dar-me menos; a guardar minha essência apenas para mim mesmo.

Eu sonhava com um futuro límpido e puro; eu sonhava com um destino que simplesmente paira na inexistência; sonhei um dia, jamais cair em decadência.

Infeliz e ironicamente, desejo hoje não ter conhecido tudo que desejei conhecer; minha pior tortura, foi aquele meu sonho de consciência.

Desesperada e ingenuamente sonho hoje em viver longe de toda essa gente.

Aterrorizada e pasmadamente meus olhos se abriram; o conhecimento que desejei está todo aqui, consumindo-me; e hoje oro, para que eu viva ao menos mais um minuto daquela inocência, e não mais... desta desumana falência.

domingo, 8 de agosto de 2010

Sublime Sensação...


Simplesmente indescritível; de apresentação à afeto, de amizade à laço; deduzo que na vida, nada é impossível; mesmo em curto tempo ou espaço.
Tenho perante você muitas visões; algumas que me inebriam e outras deixam-me estático.
Nesta inércia absoluta, reflito e questiono a mim mesmo...
Todas as palavras de consideração, os elogios, o carinho que em mim transborda de pura emoção; tamanha vitalidade, apego e afeto; Há de ser meramente em vão?
Pois peço todos os dias, para que vivo eu permaneça, absorvendo em meu coração... esta implacável e sublime sensação.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Conexão...


De todas as vidas que a minha conectaram-se até hoje; nenhuma se compara a nossa recente conexão. Ligação sublime; união intelectual, física e sutilmente paranormal; me faz viver junta e insanamente o bem e o mal.
De forma misteriosa nos envolvemos; de maneiras impossíveis e fantasiosas, nos tornamos um só ser.

Esta paixão que me domina e me abala; transforma o meu viver em um imenso prazer.
Tamanha conexão que me leva a um inesperado e inexorável amor; o qual, dá-me enorme gosto sentir, analisar e principalmente deduzir que na vida, nada podemos prever.
Saber que do futuro nunca almejei algo tão divino, como o fato de um dia a ti conhecer.

Que uma reação recíproca em seus olhos iria ver e rever; todos os dias, nesta inebriante conexão; a qual haveremos de manter viva juntos... em cada ínfimo de nosso ser.

sábado, 24 de julho de 2010

Destino...


A cada palavra, a cada olhar, a cada simples toque você me recompõe e faz de mim vivo novamente;
A cada ação, a cada sentimento, a cada atitude você me faz a pessoa mais feliz do mundo, simplesmente;
Sinto algo inexplicável, algo que me abala, mas me refaz; deixa-me estático, alucinado e inebriado;
Dos meus dias até hoje, nada mais eu fui do que um ser infeliz e mal amado;
Rezo todos os dias, para que em um futuro próximo vivamos juntamente, lado a lado;
Pois o amor que há de existir entre nós, estará para sempre aqui em meu peito guardado;
Em minha memória guardo seu sorriso e suas falas gentis; seus beijos e suas carícias; tudo aqui afetivamente selado;
Almejo eu que você jamais me deixe, almejo nunca vê-lo simplesmente no passado;
Como meu anjo, ser divino e esplendoroso, que a mim fora destinado;
Ser que por mim foi... infinita e implacavelmente amado.

domingo, 18 de julho de 2010

Por ti...


É por ti que desperto ao amanhecer, é por ti que luto dia após dia, é por ti que penso, é por ti que vivo; por ti, do nada me refiz e de nada me desfiz; por ti aguardo nesta angústia incessante, almejando o complemento final que sempre quis; almejando um dia alcançar real e fantasiosamente o meu final feliz.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Redenção...


Você não se define, nem se limita, com sua personalidade amável e afeto infindável;

Único como todo ser humano, no entanto divino; como meu prisma estelar, que irradia meus dias e noites, pelo simples fato de a mim acompanhar.

Meu anjo, puro e límpido, tornou minha vida sublime e estável;

Simplesmente por respirar já tens na minha vida, um valor inestimável.

Meros gestos, meras palavras; faz-me flutuar, sonhar e amar, de todo coração.

Não ouso imaginar dias sem você, almejo um dia tê-lo ao meu lado;

Você, meu anjo, minha doce... doce redenção.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quem diria...


Aquela pessoa dos meus sonhos, ser sublime e incrível, de personalidade marcante e presença inebriante, aqui diante de mim, neste inesperado instante.

Quem diria eu a amando, sendo amado, mesmo que por ilusão...

Partículas de felicidade transbordando de cada ínfimo do meu ser, em uma plena confusão.

Por tudo isso agradeço, até hoje ter conseguido viver, intensamente sem de nada me abster.

Em mim há de florescer a dor, de tantas brigas e reencontros, de suas mentiras que nunca pude prever.

Tornou-se uma enorme injustiça assim por dizer, esta estrada desalmada, dia-a-dia por vir, peço que eu sonhe e deixe tudo de lado, continuando a viver.

Afinal, quem diria, por você minha vida inexorável iria tremer e meu coração enfim bater, sentindo todo amor que de você almejei, um dia receber.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Saudade...


Queria tanto aquela pessoa aqui comigo; sim, aquela que conheci, aquela que imaginei e amei, com todas as minhas forças.

Me questiono como ela sumiu... se distanciou a ponto de não mais existir.

Todas estas lágrimas nada podem exprimir.

Seus gestos afáveis, suas juras e seu amor implacável fizeram-me sempre sorrir.

Agora sua personalidade volúvel e sua atuação fria e constante conseguiram apenas meu coração partir.

Tamanha dor que toma minha vida, a qual eu não tenho forças para reprimir.

Esta me consome dia a dia, minuto a minuto, inexorável, infindável e cruel...

Até um dia finalmente a mim destruir.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Valor...


De que valho eu agora com minhas lágrimas tom carmim e meu coração dilacerado;

Neste turbilhão de emoções sinto-me extremamente mal amado;

Na luz do sol, na escuridão da noite, nos meus dias sem fim, encontro-me estático, inerte e absolutamente desalmado;

De todo este sofrimento incessante, nada a ti é relatado;

Pois você é meu sentido, inexoravelmente inabalado;

Afinal, do fim ao recomeço; da alegria constante à tristeza excruciante; da realidade à ilusão do meu viver, disto tudo você, meu vício... é irrevogavelmente o único culpado.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Paranóia...


Os limites deixaram de existir.

Razão, autocontrole, auto preservação.

Encontro-me aqui perdido sem compreender nada, nem ninguém.

Incompreensível tão repentina paixão.

Resta-me agora apenas meu ferido coração.

É tudo tão complexo, o amor injusto e as pessoas sem valor.

Relacionamentos inexistentes, mas que geram muita dor.

Gostaria de parar o tempo naquela noite.

Sim, eu nego, com muito amor próprio.

Mas nesta paranóia de ilusões, deliro.

E quando perco a mim mesmo, simplesmente penso em você.

Meu sentido, meu chão e agora...

Minha Vida.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Dor...


Se alguém lhe fere, você sente dor, mas consegue dormir, consegue paz, consegue pensar. No entanto quando você fere uma pessoa, você não consegue dormir, nem mesmo raciocinar ou sentir-se humano como fora um dia; o peso e o sofrimento constante são de fato indescritíveis.
Minha mente encontra-se em uma tortura permanente, gerada por si mesma, absolutamente excruciante.
Pois agora eu estou só, abalado e destruído, em cada ínfimo da minha alma.
Dilacerado.
Porém tenho fé, de um dia sentir-me vivo, humano e amado novamente.

Ao menos uma única vez...