quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quem diria...


Aquela pessoa dos meus sonhos, ser sublime e incrível, de personalidade marcante e presença inebriante, aqui diante de mim, neste inesperado instante.

Quem diria eu a amando, sendo amado, mesmo que por ilusão...

Partículas de felicidade transbordando de cada ínfimo do meu ser, em uma plena confusão.

Por tudo isso agradeço, até hoje ter conseguido viver, intensamente sem de nada me abster.

Em mim há de florescer a dor, de tantas brigas e reencontros, de suas mentiras que nunca pude prever.

Tornou-se uma enorme injustiça assim por dizer, esta estrada desalmada, dia-a-dia por vir, peço que eu sonhe e deixe tudo de lado, continuando a viver.

Afinal, quem diria, por você minha vida inexorável iria tremer e meu coração enfim bater, sentindo todo amor que de você almejei, um dia receber.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Saudade...


Queria tanto aquela pessoa aqui comigo; sim, aquela que conheci, aquela que imaginei e amei, com todas as minhas forças.

Me questiono como ela sumiu... se distanciou a ponto de não mais existir.

Todas estas lágrimas nada podem exprimir.

Seus gestos afáveis, suas juras e seu amor implacável fizeram-me sempre sorrir.

Agora sua personalidade volúvel e sua atuação fria e constante conseguiram apenas meu coração partir.

Tamanha dor que toma minha vida, a qual eu não tenho forças para reprimir.

Esta me consome dia a dia, minuto a minuto, inexorável, infindável e cruel...

Até um dia finalmente a mim destruir.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Valor...


De que valho eu agora com minhas lágrimas tom carmim e meu coração dilacerado;

Neste turbilhão de emoções sinto-me extremamente mal amado;

Na luz do sol, na escuridão da noite, nos meus dias sem fim, encontro-me estático, inerte e absolutamente desalmado;

De todo este sofrimento incessante, nada a ti é relatado;

Pois você é meu sentido, inexoravelmente inabalado;

Afinal, do fim ao recomeço; da alegria constante à tristeza excruciante; da realidade à ilusão do meu viver, disto tudo você, meu vício... é irrevogavelmente o único culpado.