quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

To... You.


Até então minha alma despedaçada por você espera... com a esperança de um dia provar a minha suposta existência, tirando-me deste mundinho abstrato e surreal, no qual eu me perco em devaneios de incerteza.

Meus amores foram com certeza, idênticos a roleta russa, mais cedo ou mais tarde dilacerando-me.

No entanto eu o conheci... e meus olhos refletiram todas essas imagens de um mundo real, um mundo desconhecido.

Eu simplesmente nasci, não encontrando-me mais estático e paralisado. Estou vivo e com uma razão para viver.

Você confirmou minha existência, fazendo da vida um imenso prazer.

Reais as coisas como são, libertando-me de tal imersão.

Sentindo hoje este turbilhão de emoções, suplico a você, para que seja eternamente este dom celeste, resplandecente diante de mim, como meu prisma solar.

Sensação sublime e inexorável, de fato indescritível, de complexidade imensurável.

Simplesmente descobri o amor, que fará da minha vida jamais estável.

Meu peito infla no desejo de expressar apenas um ínfimo deste sentimento insano.

Posso dizer-lhe, absoluta e indiscutivelmente...
Eu te amo.

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