quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Confusão...


Envolvo-me nessas suas memórias que jamais esquecerei;

Preciso aprender a lidar com tal vazio;

Preciso aprender a aceitar, a vida, que não volta atrás;

Nunca senti-me tão independente, mas ao mesmo tempo tão ligado às coisas ao meu redor;

Nunca almejei tanto um olhar sincero, palavras sinceras; nunca almejara tanto, um abraço singelo.

Nas coisas mais simples me vejo perdido e confuso; quem, ou o que será bom para mim?

Minhas feridas condenam-me à dúvida;

E nelas visualizo a mais irrevogável lição de vida;

Pois ultimamente, olhar algum, toque algum, palavra alguma, pode ser sentida;

No entanto sempre uma nova dúvida paira aos meus olhos; uma nova incerteza é plantada pelo realismo; uma nova ilusão, finalmente fora obtida.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Desabafo...


Como suportar?

Como carregar tamanha dor, que nem ao menos fora merecida?

Como lidar com a frieza do ser humano, que se diz racional?

Para mim, não é racional matar, não é racional enganar, não é racional destruir;

No mundo atual, tornou-se tão simples descartar as pessoas, destruí-las;

A indiferença tomou conta de um universo, o qual eu temo, ao qual, infelizmente, pertenço;

Almejo fugir deste lugar, não consigo suportar tamanha escuridão;
Por mais que eu tente achar a luz, ela não reflete aos olhos dos outros como aos meus;

Minha luz única, envolta à escuridão de uma era desconhecida;

Muitos sentimentos, todos guardados com muito amor, em meu límpido coração; no entanto a tristeza flui em minhas entranhas; uma tristeza gerada por seres como eu, que sentem, que vivem, que amam;

E protegido em minha ingenuidade, não me igualo ao mundo, mantenho-me único em meus pensamentos e ideais;

Vivo uma vida de sofrimento e decepções, que provam que nada é por acaso;

E nestas singelas palavras resumo minha miserável vida, minha alma... cruelmente dilacerada; como em um diário, como em um relato... ou como em um mero desabafo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Simplicidade...


E se tudo tivesse sido diferente?

E se eu não tivesse amado?

E se não fôssemos perfeitos, um para o outro?

O que seria de nós?

Tantas perguntas, um só destino;

Pois nada pode mudar o nosso fim, independente dos acontecimentos;

Toda uma eternidade de pensamentos, uma imensidão de sentimentos;

Nunca me sentira tão vivo como quando estive contigo, como quando minha alma encontrava-se, enfim, completa...

Porque nós, nos completamos, nos amamos e nos decepcionamos;
Os opostos que se atraem, numa sublime e linda relação;

Nós somos dois, mas formamos um; um ser, uma alma, além da perfeição;

Afinal... quando é verdadeiro, não pode-se fugir;

E nestas simples palavras tento resumir, todo este sentimento, todo esse tempo, toda nossa vida juntos, nosso destino;

Pois um dia, nossos corações irão, pela eternidade, mágica e simplesmente nos unir.